A partir da rede de implicações, realizamos um bainstorm em que surgiram diversas ideias de objetos para serem colocados na quadra, como puffs, jaulas, espelhos, tecidos e blocos de madeira. Definimos, também, quais os elementos do local que mereciam destaque: árvores, pássaros, vento e monocromaticidade.
Essas ideias iniciais nos levaram a três possibilidades concretas de criar uma intervenção no espaço:
1- Um labirinto que possuía suas peças móveis e, portanto, se ajustaria para cada indivíduo.
2- Uma teia com fitas de led que conduziam a uma estrutura central também com led e formato semelhante a uma árvore.
3- Um sistema de canaletas móveis, que permitia a passagem de água a partir das decisões das pessoas.Com essas intervenções buscava-se causar no participante as principais sensações listadas pelo grupo, além de permitir que ele as alterasse.
A partir de uma pesquisa individual e posterior discussão em grupo, as ideais anteriores foram refinadas e para intervenções mais elaboradas:
1- Um espaço que poderia rastrear o caminho feito pelas pessoas dentro dele, mostrando o desenho criado pelo rastro em uma projeção.
2- Um sistema de mangueiras e reservatórios com água, no qual as pessoas interagiam para manter o fluxo constante.
3- Estruturas rígidas que iriam interagir de alguma maneira com mangueiras contento água e algumas projeções.
Após o workshop de eletrônica, em que aprendemos sobre arduíno e sensores e como eles poderiam nos ajudar na intervenção, chegamos a uma ideia final:
Estruturas chamadas tensegrity seriam montadas no meio do pátio disponível no local, e acoplados a ela bolsas com água e óleo. Também acoplado a essas estruturas, sensores de mercúrio garantiriam a interação dos objetos no pátio com uma projeção na parede ao fundo do local. Por último, folhas secas cobririam o chão e garantiriam uma ambiência sonora, que remeteria ao local.
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